sábado, 17 de fevereiro de 2018

E agora senhor primeiro ministro, já podemos falar da questão do futebol?

 



    O clima anti-desportivo de pressões sobre as instituições desportivas, democráticas e judiciais, por parte do Sporting e do Porto, ultrapassou o limite tolerável num país civilizado. O governo até agora mantém o silencio e nada fez quanto ao assunto, sendo a praça publica e a comunicação social locais escolhidos para o lavar de "roupa suja" desportiva. Um verdadeiro "polvo" não para de crescer com queixas sucessivas às instâncias judicias com objectivo de fazer o barulho necessário para conquistar objectivos desportivos. Ataques há imparcialidade da justiça e do governo que culminam com a queixa ao Ministério Público e as buscas no Ministério das Finanças. 
 
   O alastrar deste clima necessita de um travão. A justiça não o tem de fazer, tem de célere, mas pode ajudar a colocar ponto final se não fosse atrás dos directores desportivos e do clamor das redes sociais. Não é algo normal, nem pode ser aceite naturalmente este comportamento por clubes de futebol. Estão a pedir transparência, quando o sentido é ganhar no opaco. O desejo de destruir o adversário sem qualquer peso na consciência em colocar em causa jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes, federação, Liga, Justiça e agora o Governo. 


   Até quando o Governo vai assistir sereno a esta situação? Até quando as instituições democráticas vão ignorar esta palhaçada protagonizada por gente que não quer bem ao desporto, que utilizam o futebol como mote para o caos.
  
  É dever, enquanto instituições, pôr cobro a este ambiente de calúnias e insinuações provocadas por a selvajaria que se apoderou do futebol. É querer tirar dividendos de verdadeiros exércitos de fanáticos que enchem bancadas e redes sociais. Por algum sítio tem de se começar, e irradiar os clubes do espectro desportivo pode, e deve, ser uma opção. 
  
  O governo não  pode compactuar com esta situação. A ERC, mais que nunca, tem de por fim há utilização dos órgãos de comunicação social como veículos de mensagem entre os instigadores e os fanáticos. Não podemos tornar a comunicação social uma espécie de mensageiro dos directores de comunicação para atiçar as massas. Há que dizer Basta!
   
 A justiça tem de  parar esta anormalidade, não compactuar com ela, nem utilizar para "ajustes". Investigar um alegado favorecimento para dar resposta ao barulho dos fanáticos não é fazer justiça, é entrar no caminho do populismo. O dever da justiça não é dar resposta aos crimes do desporto, nem respostas a directores de comunicação.

   Por um basta nisto tudo tornou-se urgente, já chegamos a um ponto que a tolerância já não pode existir, nem o ministro da educação pode falar em Realty show's. Está na hora de por o desporto na ordem, custe o que custar, doa a quem doer, mas que doa principalmente a quem utiliza a posição para envergonhar o desporto, humilhar os nossos atletas,  difamar instituições e por detrás dos biombos utilizar a justiça para atacar terceiros e fazer o que for preciso para ganhar fora de campo aquilo que não ganham em campo.
   
 Senhor primeiro-ministro, não está na hora de falarmos de futebol, ou do futebol? Está! Está na hora de pormos está selvageria na ordem, mesmo que para isso se chegue às últimas consequências.

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